sexta-feira, março 02, 2007

Lá está ele,

o Estado, com o seu característico paternalismo. Deixamos* de poder fumar em restaurantes com menos de 100m2, o que é muita coisa. Talvez 90% dos restaurantes onde vou. Mesmo que todos os que estiverem lá dentro queiram lá saber do fumo. Mesmo que todos sejam fumadores convictos. Não, não se pode fumar e ponto final.

Pois acho mal. A decisão devia ser dos restaurantes. Os que quisessem criavam restaurantes onde era proibido fumar. Os outros davam liberdade aos seus clientes de fumar. E era simples. Haveria restaurantes para todos os gostos, adaptados à sua clientela. E então, a vontade de uns, ou o sentido de protecção(?) de outros, não se sobreporia à liberdade individual.

*Não, eu não fumo (acho que o meu pai lê isto). Mas dizer "Deixamos de poder ir a restaurantes com pessoas que fumam" tirava completamente o ritmo e cansava o leitor na segunda frase, e nós não queremos isso.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tens apenas de te lembrar que há gente que por razões económicas tem de trabalhar nesses restaurantes e não deve ser obrigada a passar o resto da vida a inalar o fumo dos outros.
Nestes casos acho bem que o Estado seja paternalista. Quanto às pessoas que fumam podem bem comer e depois irem fumar para a rua qdo acabarem.
Mais: Mesmo em locais ao ar livre, tipo uma paragem de BUS devia ser proibido fumar visto que o civismo implica a criação de uma fila e portanto se o "vizinho" da frente resolve fumar os outros estão obrigados a inalar essa porcaria!!!