terça-feira, janeiro 30, 2007

domingo, janeiro 28, 2007

Fed Express


Tendo em conta que a vitória nunca esteve realmente em jogo, o que é verdadeiramente espectacular, já que (acreditando naquilo que os comentadores disseram) não se repetia desde 1980, com Björn Borg em Roland Garros, é o facto de ser uma vitória perfeitamente imaculada, sem um único set perdido.

Competir com Deus

1º Passo: Feche a sua mão direita, mas não completamente, como se estivesse a segurar um objecto invisível de forma cilíndrica.

2º Passo: Cubra a mão com um pedaço de plasticina, com o formato e a espessura de um lenço.

3º Passo: Com o dedo indicador da mão esquerda introduza uma parte da plasticina no cilindro vazio criado pela mão direita.

4º Passo: Continue a empurrar a plasticina até que a parte pressionada pelo dedo se separe do resto.

5º Passo: Imagine que o pedaço de plasticina que inicialmente é pressionado pelo dedo (e que acaba por se separar do resto) é uma bolha de falso vácuo.

6º Passo: PARABÉNS! Acabou de criar um universo bebé!

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Tenho uma ligeira impressão...

... que fui eu que fiz a nova playlist do Rádio Clube Português. Só que não me lembro.

terça-feira, janeiro 23, 2007

Felizmente, algures entre o acaso e o mistério está a imaginação.


Luis Buñuel

segunda-feira, janeiro 22, 2007

O Poder do Inconsciente ou The Mamas & the Papas

Há cerca de três dias que o Monday, Monday não me sai da cabeça. Em particular, estes versos que tão bem reproduzo:

" Monday, Monday, can't trust that day
Monday, Monday, sometimes it just turns out that way
Oh Monday mornin' you gave me no warnin' of what was to be..."

domingo, janeiro 21, 2007

Já que estamos numa de testes...

Apesar de começar a achar que a memória já começa a ser um tema recorrente, aqui está outro post dedicado a este assunto, fruto da minha crescente preocupação com uma aparente senilidade galopante.

Foi um bocadinho por acaso que encontrei este site. Depois de ter experimentado alguns dos testes, aconselho todos aqueles que gostam de explorar os enigmáticos caminhos da mente a experimentarem também. Eu, que sempre achei que podia confiar na minha memória visual, vim a descobrir que afinal não é bem assim. Claro que os resultados dos testes são meramente indicativos e há várias formas de aperfeiçoar e exercitar a memória, em especial a memória visual…

Pois…

sábado, janeiro 20, 2007

Matemática ou a minha história recente

"... mathematics is very much like poetry... What makes a good poem - a great poem - is that there is a large amount of thought expressed in very few words. In this sense, formulas like






are poems."


Lipman Bers citado em Real Analysis With Economic Aplications, Efe A. Ok

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Formiga Bossa Nova

Ler coisas como esta aborrece-me. Aborrece-me, aborrece-me e aborrece-me. Pondo-me do outro lado, consigo pensar em alguns bons argumentos que João César das Neves poderia usar, mas não. Prefere assim. Deve achar mais engraçado - se der alguns tiros no pé a coisa fica mais emocionante.

Pequenos excertos:

1. Noutros países, a liberalização conduziu a um «aumento generalizado do número de abortos», segundo estatísticas do Eurostat;

2. Este fenómeno «tem um paralelo económico»: a chegada de um produto novo ao mercado. Tal como aconteceu com os telemóveis, João César das Neves prevê que exista um aumento exponencial do número de abortos, como com os telemóveis adquiridos pelos portugueses;

3. Muitos médicos que aleguem objecção da consciência para não realizar a intervenção serão prejudicados. Quando questionado sobre a origem destas informações, João César das Neves disse que chegou a esta conclusão «pensando». (as aspas são da notícia, não minhas)

Ora bem:

1. Eu podia dizer que comparar estatísticas de uma actividade até certa altura ilegal, e por isso, por muito estimada que seja, sempre incorrecta, com estatísticas pós-liberalização é, no mínimo, absurdo.

2. E podia ainda enunciar as diferenças entre os dois «produtos» - telemóveis e abortos.

3. E podia, finalmente, interrogar-me sobre o que quererá dizer JCN com «prejudicados» e, «pensando», chegar a algumas conclusões.

Podia, "se não fora não querer".

Jogos nos antípodas

Tendo em conta o passado recente, não se pode dizer que seja propriamente uma surpresa. Aliás, este tipo de resultados já começa a ser natural, ou mesmo expectável. Ainda assim, para mim continua a ser um bocadinho estranho ver um antigo nº1 do mundo a perder na segunda ronda de um torneio do Grand Slam e face a um jogador que ocupa o 102º lugar no ranking e que está a participar no seu primeiro Australian Open.

Há outro ex-nº1 do mundo que também anda um bocadinho tremido, a ganhar os jogos no quinto set, contra adversários teoricamente bastante acessíveis. Porém, espero vivamente que recupere a sua garra característica a tempo de mandar o Roddick para casa mais cedo.


P.S.: Caríssima Ana Gouveia, um pedido de desculpas formal pelo atraso.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Os Sete Magníficos

Para irem treinando. O importante é termos tranquilidade porque, se jogarmos com tranquilidade, a vitória será nossa com tranquilidade.

terça-feira, janeiro 16, 2007

Acerca das filosofias de vida

"Em Portugal, como todos os portugueses sabem, é muito raro conseguir seja o que for. Em contrapartida, tudo se arranja. O arranjar é hoje a versão portuguesa do conseguir. É verdade que "Quem espera, sempre alcança", mas, como ninguém está para esperar, em vez de alcançar o que se quer, arranja-se outra coisa qualquer."

Miguel Esteves Cardoso em A Causa das Coisas, Dezembro 1986

domingo, janeiro 14, 2007

E assim nasceu a moeda

É fácil. Mistura-se muito bem convertibilidade com uma porção confiança e voilá.

sábado, janeiro 13, 2007

Australian Open

Começa já na próxima semana o primeiro Grand Slam de 2007. Apesar de ainda não terem começado os jogos do quadro principal, este torneio já é notícia há alguns dias. Talvez a desistência da vencedora do ano passado na categoria de singulares femininos tenha contribuído decisivamente para esse facto.

Ontem foi divulgada a grelha dos encontros que se vão realizar na primeira ronda e, ao contrário daquilo que aconteceu nos últimos dois Grand Slams do ano passado, não me parece que o Federer tenha pela frente um percurso muito atribulado. Se das outras vezes o resultado foi o que se viu, acho que desta vez volta a existir uma forte probabilidade de que daqui a duas semanas seja a véspera de uma final entre ele e o sobrevivente da segunda metade do quadro.

Frutalmeidas

Provavelmente, a melhor tarte de maçã do mundo.

Imagens do ano segundo o El Mundo ou o post típico de quem tem coisas para fazer mas não lhe apetece muito

Podem ser vistas aqui. A minha escolha:

sexta-feira, janeiro 12, 2007

quinta-feira, janeiro 11, 2007

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Ouro sobre azul (com o desfasamento que me caracteriza)

Porque nós somos filhos de Alcântara!

E fomos ao Porto ganhar!

Eles ficaram muito tristes

e nós voltámos a cantar!



(e dia 21, em casa, com o Santa Clara)

Estou numa de quiz...

...por isso, aqui vai: Quem disse o quê? (Não é fácil, meus amigos, não é fácil.)

Manuel Maria,

Já é um primeiro passo.

Excuse-moi?

"O primeiro caderno interessará, em primeiro lugar, aos homens. Tradicionalmente, o formato de jornal identifica-se com o público masculino. E os temas também: política, economia, opinião."

José António Saraiva, no seu último livro, sobre o caderno principal do Sol.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Monday, monday

Confesso que já estava com saudades. “Vá, vamos! Um, dois, três… são trinta! Agora a outra perna, para quem tem duas! Vamos lá, vamos lá” Tendo em conta o meu registo histórico, eu sei que pode parecer um bocadinho contraditório. E talvez seja. Ou talvez as lamúrias que se seguem a cada uma das aulas sejam apenas um elemento indispensável ao desenrolar dos acontecimentos.

Após a pausa tradicional, o regresso foi bastante mais positivo do que o antecipado. No entanto, as expectativas quanto a uma renovação da discografia foram defraudadas. Apesar de nunca ter ouvido uma versão do “I will survive” com castanholas à mistura (!?), verificou-se a existência de um forte processo autoregressivo, a tender para o passeio aleatório…

segunda-feira, janeiro 08, 2007

domingo, janeiro 07, 2007

Um verdadeiro SunDay (até às 17.30, é certo, porque não se pode pedir muito do Inverno)

"Toda a gente critica, toda a gente tem muita pica

Mas é na mesa do café que toda a acção fica

Não há dinheiro que pague esse solzinho...

Manda mas é vir mais um cafézinho!"


Toda a gente - Da Weasel

Quanto mais me bates mais eu gosto de ti

Ela estava a dormitar ao sol quando ele passou, no seu passeio habitual de final de tarde. Ainda antes de ela o ter visto já ele aclarava a garganta para lhe fazer juras de amor eterno. Porém, ela não estava para aí virada e resolveu ignorá-lo. Ele, dominado pela tal “eloquência do amor”, resolveu insistir, usando todo o seu latim para a convencer. Tão concentrado estava na sua declaração que não se apercebeu da perigosa proximidade em relação à sua esquiva amada. Ao sentir que a sua privacidade tinha sido invadida e não se deixando comover nem um pouco pelo discurso emocionado daquele pinga-amor, ela decide passar das palavras aos actos. O que se seguiu não foi uma cena bonita de se ver, com arranhões e dentadas pelo meio. Tanta confusão atraiu os curiosos das redondezas, o que levou a que o improvável casal se apartasse, seguindo cada um para seu lado. Ela, que tinha ficado bastante irritada por ter sido interrompido o seu sono de beleza, esperava ter sido suficientemente clara ao manifestar a sua vontade de que aqueles encontros não se repetissem. No entanto, e ao que dizem o amor tem destas coisas, apesar de ter o focinho todo arranhado, ele não desistiu e naquela mesma noite voltou para lhe fazer uma serenata, miando a plenos pulmões, à espera de conseguir ver nem que fosse a ponta dos bigodes da sua amada. Enfim, é Janeiro...

sábado, janeiro 06, 2007

Doçaria algarvia ou como passar um quarto de século a mentir

Dizia eu, já mesmo este ano, que não gostava de doces algarvios - vinham-me sempre à memória as frutas de amêndoa e era infindável a quantidade de adjectivos injuriosos que colocava a seguir. Nada mudou, quanto aos adjectivos aplicados às ditas frutas. Porém, e aqui reside toda a diferença, a minha fraca experiência na degustação de doçaria tradicional (amplamente compensada pela pequena gourmet que sou no que a queijos/enchidos/fumados diz respeito) não me tinha ainda proporcionado estes voos. Os D. Rodrigo são, como direi, talvez excepcionais. Não, não, é pouco - soberbos ficará mais próximo. É dos doces mais incríveis que comi: a dose certa, o açúcar certo (muuuito, portanto), a textura certa. As maravilhas que se podem fazer com ovos, amêndoas e canela.

P.S: Fui informada de que comi o melhor D. Rodrigo do mundo (pastelaria Arco-Íris, em Albufeira). Acredito piamente.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Nevoeiro

Eu gosto muito de manhãs de nevoeiro. Talvez o mito “bandarrista” da chegada do Desejado numa dessas manhãs contribua para este facto. Há uma imagem em particular da qual nunca me canso, mesmo que se repita todos os dias, como se tem verificado esta semana, e pela qual vale a pena desviar os olhos do livro. A ponte parece estar suspensa nas nuvens, unindo margens de tal forma distantes que nem nos apercebemos onde começam, se é que começam…


quinta-feira, janeiro 04, 2007

Mensagem de ano novo

Emitida em abertura de telejornal, como podem verificar pela data de publicação do post.

Elis Regina - O Bêbado e a Equilibrista

"(...) a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar.
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar..."

João Bosco e Aldir blanc

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Coincidência (?)

Um destes dias, quando regressava a casa, estava a brincar distraidamente com o marcador do livro que vinha a ler quando me apercebi de uma coincidência curiosa – o marcador fazia alusão a uma conhecida obra de Dalí, a Persistência da Memória, e o livro intitulava-se Memória de Elefante.

O que será que me esqueci desta vez? Ou, o que é que me esqueço de não lembrar?

terça-feira, janeiro 02, 2007

Casino Lisboa Rocks!

Grande noite, a do último dia do ano. Dynamite, para aquecer (e aqueceram), Nilton (com vontade de estar noutro lado qualquer) e Pedro Abrunhosa, já no novo ano, com nota máxima. Em 17 (dezassete) palavras: Drag Queens, músicas em uníssono, rebarbadoras, tule cor-de-rosa, asas pelos ares e muita, muita dança.