segunda-feira, julho 31, 2006

Promessa

Situações difíceis requerem decisões difíceis. E a situação é muito delicada - 51 pontos de desvantagem a 6 corridas do final do campeonato. Por isso, apesar de não acreditar muito na possibilidade de influenciar acontecimentos à distância por esta via, decidi fazer, publicamente, uma promessa. Se, apesar de todas as dificuldades, Il dottore ganhar o campeonato, eu irei fazer uma aula de ginástica inteira com a minha camisola amarela fluorescente com o nº 46! Dadas as circunstâncias, não custa nada tentar...

domingo, julho 30, 2006

Navegar, navegar...


É nestas alturas que tenho uma vontade quase irreprimível de soltar as amarras, enfunar as velas e zarpar rumo ao desconhecido.

sexta-feira, julho 28, 2006

segunda-feira, julho 24, 2006

Ao folhear um prontuário de língua portuguesa descobri a secção "estrangeirismos a evitar". Achei logo mal. "a evitar" pareceu-me deveras presunçoso - se ainda fosse "estrangeirismos errados", acharia muito bem que alguém se levantasse em defesa da língua. Mas "a evitar"? Se a razão apresentada para tal lista negra fosse o facto dessas expressões serem feias, sim senhor, era uma iniciativa de louvar - eu própria pretendo escrever, logo que disponha do devido tempo, um pequeno rol de "palavras a evitar", acrescentando uma pequena mas esclarecedora nota de rodapé dizendo "porque são feias, soam mal ou têm mau aspecto escritas" - mas não. Diz-se, depois do título, que a razão é simplesmente a existência de sinónimos na língua portuguesa. Pois. Sinónimos, dizem. Senão vejamos:

slogan - eslógã
puzzle - pâzele
slot machine - caça-níqueis
cocktail - coquetel
jeans - jines
stand - estande

Perante isto*, também me pergunto - para quê usar estrangeirismos?

*dirá o leitor atento: "Não, não, isso não estava no prontuário". Ao que eu responderei "Está coberto de razão - à falta de prontuário neste instante, optei por isto".

domingo, julho 23, 2006

Notas prévias:
1. Se me dissessem que, de todas as pessoas do mundo, eu poderia conhecer uma - à minha escolha - não precisaria de 2 segundos para pensar. Teria resposta pronta.

2. Quando, há uns meses atrás, pensava nos atractivos de ir ao Brasil, havia uma razão que se sobrepunha a todas as outras - assistir a um concerto de Chico Buarque.

O impossível - porque é que alguém que detesta dar concertos, e o afirma publicamente tantas vezes quantas as entrevistas que dá (poucas, portanto), haveria de vir apresentar-nos o "Carioca"* - aconteceu. E lá estarei, no primeiríssimo dia em Lisboa, a assistir ao concerto que mais ansiava ver - o do génio.

*Um disco de originais, 8 anos depois, era quanto bastava para ter escrito este post. Um concerto em Portugal (seis, mais exactamente) deveria dar honras de Estado - Presidente da República eu fosse.