quarta-feira, março 28, 2007
Polleria Osvaldo
A par das vitórias, regressaram as grandes comemorações. E esta é uma das mais originais dos últimos tempos.
terça-feira, março 27, 2007
É muito giro mas assim já não tem graça.
E este trabalho todo porque a Wikipedia não é de fiar, dizem eles. Digo eu que tem erros, sim senhor. Que tem graçolas, sim senhor. Mas tem muita e boa informação. E é a prova irrefutável que as boas pessoas (como eu), as pessoas construtivas (como eu), as pessoas disponíveis para partilhar o seu conhecimento (como, eghr, quando posso, eu) são mais do que pessoas más, chatas e desagradáveis.
"In short, we want to create a responsible community and a good global citizen.", lê-se. Como se a community não fosse responsible e o global citizen não fosse good.
sábado, março 24, 2007
domingo, março 18, 2007
Apocalipse in 5, 4, 3...
Apesar de achar que os critérios para o avanço e recuo dos ponteiros (sim, porque neste caso o tempo pode voltar para trás) serão, no mínimo, discutíveis, o movimento dos ponteiros ao longo dos anos é curioso. Aparentemente, aquando da criação do relógio já nos encontrávamos a menos de 10 minutos do Fim. Ainda que os sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki pudessem ter uma perspectiva diferente, na primeira aparição do relógio, na capa da revista da organização, em 1947, o mostrador indicava que faltavam 7 minutos para a destruição total. Este período tempo foi dramaticamente encurtado para 3 minutos quando, em 1949, a União Soviética levou a cabo os seus primeiros testes nucleares. Em 1953, a situação agravou-se ainda mais com os primeiros testes de bombas de hidrogénio, tanto do lado dos americanos como do dos soviéticos. A situação foi considerada de tal forma preocupante que o ponteiro avançou mais um minuto.
Nas décadas seguintes, apesar de alguns altos e baixos, a situação melhorou, pois pareceu tornar-se evidente que os Estados Unidos e a União Soviética não pretendiam envolver-se num confronto directo. Atingiu-se um pico de 12 minutos para a meia-noite, em 1972, após a assinatura de alguns importantes tratados, como o Tratado da Não Proliferação Nuclear (1969), o Tratado Anti Mísseis Balísticos e o Tratado de Limitação de Armas Estratégicas (ambos em 1972).
Em 1981, a invasão soviética do Afeganistão, seguida da polémica nos Jogos Olímpicos de Moscovo, veio despoletar um novo avanço dos ponteiros, que chegaram aos quatro minutos. No entanto, nesta altura ainda não se sabia que o agudizar da situação seria precedido pelo período de maior optimismo e esperança da história deste relógio. Com a queda do muro de Berlim e o desmoronamento do bloco soviético, os guardiães do tempo sentiram-se de tal forma confiantes no futuro que, em 1991, os ponteiros regrediram para um máximo histórico de 17 minutos para a meia-noite.
Porém, nos últimos tempos a situação parece ter piorado novamente. Os problemas entre a Índia e o Paquistão, os ataques terroristas e, mais recentemente, os testes realizados pelo Irão e pela Coreia do Norte levaram a que os ponteiros tenham voltado a avançar, até aos actuais cinco minutos para a meia-noite.
Talvez por não partilhar desta visão apocalíptica e determinística da evolução da Humanidade é que fiquei surpreendida por ver aquelas horas. Sem dúvida que a metáfora do relógio é apelativa e acho que serve inteiramente os propósitos dos seus criadores. Ainda assim, há uma questão que me parece que eles não ponderaram devidamente: quem vai acertar o relógio para a meia-noite, no caso de essa hora chegar?
sábado, março 17, 2007
Triplettes
Moeda ao ar!
a cara e a coroa
viram a sorte mudar
vamos lá explicar"
Sérgio Godinho, Fado Gago
Mas um dia, dizia eu, aparecem As Irmãs Puppini - The Puppini Sisters, no original - e tudo fica diferente. Os pouco mais de dois minutinhos do Heart of Glass, são suficientes para animar qualquer dia, mesmo um dia de semana.
sexta-feira, março 16, 2007
segunda-feira, março 12, 2007
O que o Público e o Rádio Clube Português têm em comum
"PS: Confesso que sou bastante relapso a mudanças de hábitos de vida. Mas, quando as coisas mudam, embora esteja habituado a elas e não veja razões para a mudança, forço-me a acreditar que é tudo uma questão de tempo até me habituar. Esperei o tempo devido até me habituar ao novo ‘Público’: não consegui. Tal como vejo a mudança, a linha editorial do jornal foi sacrificada às ideias de um qualquer guru gráfico que, aliás e segundo li, acredita piamente na morte próxima dos jornais. E, acreditando, tratou de abreviar a morte do ‘Público’, transformando-o numa variante dos panfletos publicitários da Moviflor, no mais totalmente descaracterizado, incompreensível e pior. Para agravar a minha tristeza, também o Rádio Clube Português, a única rádio mais ou menos suportável, resolveu suicidar-se em directo, transformando-se numa estação de infatigável diarreia verbal, totalmente infrequentável. Tenho muita, muita pena."
Miguel Sousa Tavares, aqui.
Nos idos 2003, acabou a Nostalgia. É o que faz uma rádio destas cair nas mãos de um grande grupo como a Media Capital, pensei eu, na altura. Mas rapidamente me habituei ao RCP e, face às perspectivas catastróficas, até achei que ficámos bem servidos. Mal sabia eu, quando escrevi este post a 24 de Janeiro, que 5 dias depois ia acabar o RCP e nascer aquela insuportável ladainha. Sem conteúdo, sem interesse e, mal dos males, sem música. "Tenho muita, muita pena."
Segunda-feira
1) Os videoclips dos anos 80 eram outra loiça. E apesar de ter vivido quase toda a década, custa-me a visualizar que as pessoas fossem (fôssemos) assim tão diferentes. Às vezes (poucas, muito poucas, que eu sou uma pessoa muito ocupada) ponho-me a ver RTP Memória com programas de meados dos anos 90 e a diferença é abissal. E, no entanto, ninguém diria. Eu não diria, pelo menos.
2) Outra coisa, é que este Manic Monday foi escrito pelo Prince. Não fazia ideia. Enfim, viver é aprender.
sexta-feira, março 09, 2007
Ah, e também saiu a lista da Forbes.
É oficial.
P.S. Irá também ser apurado qual o post escrito por mim em que aparece mais vezes a palavra videoclip. Mas isso dá mais trabalho; fica para depois.
Sindicalismo
Carlos Lourenço, in MUDAR - Movimento de Unidade, Democracia e Acção Reivindicativa - Boletim Informativo dos Bancários do Sul e Ilhas, n.º6 - Fevereiro/Março 2007
quarta-feira, março 07, 2007
segunda-feira, março 05, 2007
domingo, março 04, 2007
sábado, março 03, 2007
Adversário vs. Concorrente
Vendo bem as coisas, Paulo Portas disse tudo o que queria: nada.
sexta-feira, março 02, 2007
Lá está ele,
o Estado, com o seu característico paternalismo. Deixamos* de poder fumar em restaurantes com menos de 100m2, o que é muita coisa. Talvez 90% dos restaurantes onde vou. Mesmo que todos os que estiverem lá dentro queiram lá saber do fumo. Mesmo que todos sejam fumadores convictos. Não, não se pode fumar e ponto final.
Pois acho mal. A decisão devia ser dos restaurantes. Os que quisessem criavam restaurantes onde era proibido fumar. Os outros davam liberdade aos seus clientes de fumar. E era simples. Haveria restaurantes para todos os gostos, adaptados à sua clientela. E então, a vontade de uns, ou o sentido de protecção(?) de outros, não se sobreporia à liberdade individual.
*Não, eu não fumo (acho que o meu pai lê isto). Mas dizer "Deixamos de poder ir a restaurantes com pessoas que fumam" tirava completamente o ritmo e cansava o leitor na segunda frase, e nós não queremos isso.