quinta-feira, setembro 28, 2006

Não morremos hoje e casamos amanhã!

Nos primeiros tempos da modalidade, o início das corridas de motociclismo era bem diferente daquilo que é hoje. Como não era possível cronometrar os tempos de cada piloto com precisão e fiabilidade, não havia forma de estabelecer uma grelha de partida. A solução encontrada passava por haver um grupo de homenzinhos de capacete a correr de um lado a outro da pista com o objectivo de chegar o mais rapidamente possível à sua mota.

Actualmente, a precisão na medição do tempo chega ao milésimo de segundo. De facto, 0,001 segundos bastam para atribuir a pole position ou a vitória numa corrida. Contudo, um milésimo de segundo é uma eternidade quando comparado com o mais recente elemento da escala do tempo, o “attosegundo” (attosecond) – milionésimos de milionésimos de milionésimos de segundo, ou mais precisamente 10^-18 de segundo. De acordo com o artigo que estive a ler, um “attosegundo” está para o segundo como um segundo está para a idade do universo.

Já correm rumores que na ilha de Kronos o pânico está instalado. Os segundos suspiram a cada milésimo e sentem-se a perder forças. Os nanosegundos estão inconsoláveis, mortinhos de inveja por terem perdido todos os seus recordes. No entanto, o caso mais grave parece ser o da simultaneidade, que está desaparecida, sem dar notícias, desde… Até ao momento, fontes próximas da figura em causa não confirmam nem desmentem que ela se tenha tornado num mito.

Tempus fugit

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