terça-feira, agosto 15, 2006

Dependendo do seu grau de complexidade, os modelos (macro)económicos podem ter uma aparência pouco amigável. Porém, os mecanismos físicos, dada a sua tangibilidade, têm uma imponência que uns quantos rabiscos numa folha de papel, com letras gregas à mistura, nunca conseguirão ter. Na imagem ao lado, encontra-se o mecanismo criado por William Phillips, em 1949, para ilustrar o fluxo circular do rendimento. Se a análise estritamente mecânica daquilo que se passa na economia tivesse prevalecido, certamente seria típico encontrar economistas com as mangas arregaçadas e uma chave inglesa na mão, ajustando válvulas para avaliar o impacto de um aumento da taxa de imposto no rendimento.

1 comentário:

Anónimo disse...

Uau! Calibrar um modelo neste contexto equivale literalmente a dar uma martelada na estrutura : )