quarta-feira, junho 14, 2006

In a short story by Ian McEwan, "Reflections of a Kept Ape", a woman takes a pet chimpanzee as her lover. Although truth is often stranger than fiction, a study published this week by scientist in America demonstrates that both can be pretty odd. The research concludes that humans and chimpanzees interbred after the two species first separated, before eventuallygoing their different ways some 5.4 m years ago. Humans are thus much more recently related to their closest relatives than was previously thought. (in The Economist, May 20th-26th, 2006)

A ter algum fundamento, isto pode significar que todos aqueles que maltratam os chimpanzés, usando-os como cobaias em experiência cruéis ou condenando-os a uma pena de prisão perpétua, cumprida em circos ou outro tipo de espectáculos de rua, estão na prática a maltratar o seu tetra-tetra-tetra-...-tetra-avô. Infelizmente, não tenho a certeza de que esta nova perspectiva sobre a questão pudesse vir a fazer alguma diferença...

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Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar


Sophia de Mello Breyner Andresen

terça-feira, junho 13, 2006

domingo, junho 11, 2006

Deambulações por Madrid

Já que o guia turístico que consegui arranjar não é mais do que uma compilação de vários top tem (10 museus e galerias a não perder, os 10 melhores passeios e itinerários, os 10 melhores quadros no Prado, etc. …), aqui vai uma lista com 10 observações subjectivas acerca de Madrid:

1. Curiosamente, ainda antes de entrar em Madrid, a visão que se tem ao longe da cidade é uma imagem sufocante, confrangedora. Um vasto conjunto de edifícios entrecortado por espaços verdes encontra-se espalmado entre a planura seca da terra e um asfixiante nevoeiro avermelhado que paira no ar.

2. À primeira vista, circular de carro nas ruas pode parecer caótico, mas acaba por ser um desafio muito interessante. Segue em frente! Não posso, é sentido proibido! Vira à direita! Não dá, é uma rua só para peões! Vira à esquerda! Não se pode virar à esquerda… Enfim, quarenta e cinco minutos depois lá encontrámos o objectivo desejado (com alguma ajuda externa, é certo…).

3. Obras, obras e mais obras! A cidade está transformada num grande estaleiro, encontrando-se a cada esquina montes de areia e pilhas de tijolos. A renovação da rede de metro é responsável por uma boa parte desta gigantesca cirurgia que deixou, impudicamente, Madrid com as tripas à mostra.

4. Não sei se é uma consequência directa do atentado terrorista, ou se a convivência de longa data com a ETA já o exigia, mas em todas as ruas é bem visível um forte dispositivo policial, montado para vigiar todo e qualquer movimento suspeito. Da minha perspectiva, isto tem uma grande externalidade positiva – há sempre um polícia simpático pronto para explicar muito devagarinho qual é o caminho para um determinado sítio.

5. Passear a pé é muito agradável. Apesar das temperaturas elevadas, é possível percorrer grandes extensões sempre à sombra, ou de grandes árvores ou de enormes prédios, que ladeiam ruas estreitas. Para além disso, a estrutura labiríntica da parte mais antiga da cidade é propícia a inúmeras descobertas.

6. Ao contrário de Lisboa, Madrid é uma cidade com vida a todas as horas. As ruas estão sempre cheias de gente a deslizar de um lado para o outro. As esplanadas estão cheias até bem tarde e, surpreendentemente, os tocadores de acordeão funcionam como um atractivo; tocam bem e têm um repertório bastante variado, criando um ambiente animado ao seu redor.

7. Um ponto incontornável – os museus. Infelizmente, não houve tempo para ver o Prado. Porém, de tudo o que vi, a minha preferência recai sobre o museu Thyssen-Bornemisza, não só pela variedade como pela organização.

8. Quadro: Guernica. Imponente!

9. Ao nível arquitectónico, as ruas madrilenas também primam pela variedade. Existe uma enorme quantidade de edifícios, dos quais se destacam o do Banco de España e o Metrópolis, que são verdadeiras obras de arte.

10. Finalmente, a comida, que foi o calcanhar de Aquiles. Não é fácil comer em Madrid, mesmo com as tapas e os bocadillos. A única refeição que não se transformou num verdadeiro pesadelo foi o jantar num café/restaurante na Calle del Arenal, onde encontrámos um empregado português.

domingo, junho 04, 2006

Post a publicar a 9 de Julho às 16h45

Final - 9 de Julho 15h Berlim
Portugal 2 - 1 Brasil

3º lugar - 8 de Julho 16h Stuttgart
Itália 2 - 0 Argentina