Os meus conhecimentos de histórias aos quadradinhos não vão muito mais além dos clássicos Astérix e Tintim e da indispensável tira do Calvin and Hobbes no Público. De certa forma, a minha noção da BD ficou marcada por estas leituras, estando inextricavelmente ligada ao universo infantil, em especial ao nível das ilustrações.
Talvez por isso é que foi tão interessante e surpreendente ler BD para “gente crescida”. A minha estreia foi apadrinhada pelo C.A.O.S., no qual, de vinheta em vinheta, se sucedem cenas de acção e suspense, envoltas num clima de mistério. Contrariando a tendência, na minha opinião um pouco provinciana, de procurar unicamente fontes de inspiração além fronteiras, a acção deste livro desenrola-se num ambiente inspirado por episódios da história recente portuguesa, mas em que “qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência”.
Depois de ler os dois primeiros episódios fiquei com a sensação de que apenas foi levantada uma ponta do véu e estou particularmente curiosa sobre o que estará reservado para o Boris. Portanto, aqui fica um pedido: Srs. Autores apressem-se a publicar o terceiro episódio!
domingo, novembro 05, 2006
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1 comentário:
Dona Leitora. Obrigado pela mensagem e ainda bem que gostou.
Realmente só foi levantada a ponta do véu e desde já dou uma pista para o que irá suceder com a seguintes perguntas:
- Que são os sonhos?
- O que é povoa os sonhos?
- Sonhamos com o quê?
Será a resposta a estas perguntas o caminho do CAOS nos seus próximos dois volumes.
Fernando
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