Ironicamente - a banana, cuja existência está inexoravelmente associada a piadas mal-intencionadas, é um fruto que se reproduz assexualmente. Efectivamente, uma característica, entre outras, que torna a banana um fruto tão simpático é a inexistência de caroços. Mas nem sempre foi assim. Ao que parece, as primeiras bananas selvagens tinham caroços, e bastantes. Porém, o aparecimento aleatório de bananas mutantes, sem caroços, colheu a atenção e a preferência dos produtores (e consumidores) de bananas, que começaram a clonar bananas, em vez de as semearem. Este facto, embora tenha tornado mais apetecível o consumo de bananas, torna-as mais vulneráveis a pragas e doenças, que podem resultar na sua extinção. De facto, este foi o destino da variedade Gros Michel, que não conseguiu sobreviver à doença do Panamá. Actualmente, a variedade mais comum, e que pode ser facilmente encontrada em qualquer supermercado, é a Cavendish, que também não é imune aos ataques de pragas. É curioso como “pequenas” coisas que damos por adquiridas, no nosso dia-a-dia, podem deixar de existir, assim, de um momento para o outro…
quarta-feira, novembro 23, 2005
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